“ Há homens
que lutam um dia, e são bons;
Há outros que
lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que
lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os
que lutam toda a vida,
Estes são os
imprescindíveis. “ (Bertold Brecht)
Belo Horizonte,
28 de agosto de 1949, nascia em berço mineiro outro celebre filho
destas minas diamantes, um inovador musical, um transcendente
virtuose, ou como preferir, Marco Antônio Araújo. Violonista,
guitarrista, compositor, arranjador e outras proezas a mais, virtudes
brotadas sobre a essência deste incomparável gênio da música,
marcado principalmente por sua singular forma de fazer e realizar
aquilo que mais amava, a arte.
Influenciado
primordialmente pelos Beatles, Marco Antônio Araújo, inciou sua
carreira musical em idos de 1968, onde em momento juntou-se ao grupo
Vox Populi, que também contara com os músicos Tavito e Fredera,
lançaram pela gravadora Bemol, um único e raro compacto, com a
parceria de Zé Rodrix, nomeado então de Pai-son. Já em início dos
anos 70, mudou-se para a Inglaterra, onde lá aprofundou-se em
conhecimento pelas transformações que nestes cantos aconteciam, foi
então que passou bom tempo, escutando e observando grupos como Deep
Purple, Led Zeppelin, Pink Floyd e os novatos do Genesis e
Supertramp.
Tempos após,
regressa ao Brasil, e agora com uma profunda bagagem de novas
influências, ingressa na escola de música da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, alimentando neste instante sua outra ardorosa
paixão, a música erudita. formando-se em composição, violão e
violoncelo neste recinto, e já em 77 retornando à sua Belo
Horizonte, adentra então a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais,
sobre o cargo de violoncelista.
Por Altieres
Fonseca (02/01/2012)