Nascia os anos
70, o Som Imaginário já pertencia ao primeiro escalão da música
brasileira, sua notável importância dava-se primordialmente pela
contribuição aos emergentes músicos da época, podendo destacar
Marcos Valle, Taiguara e o MPB-4. Neste mesmo período, várias
mudanças foram constantes em sua trajetória, como a saída de Zé
Rodrix, que juntava-se aos trova-dores Luíz Carlos Sá e Guttemberg
Guarabyra, para formar o inesquecível trio do rock rural Sá, Rodrix
& Guarabyra.
Outro fator
importante, que diferenciou ainda mais a existência deste conjunto,
foram as apresentações “ao vivo”, sendo estas executadas tanto
em espetáculos abertos, nos teatros e festivais, ou até mesmo
fechadas, como em específicos programas de televisão. Uma destas
apresentações tornaria-se antológica, falo do programa “Ensaio”,
exibido desde 1970 pela Tv Cultura, apresentando em seu contexto uma
junção de shows e entrevistas, nesta ocasião, a cantora Gal Costa
vinha acompanhada pela genialidade destes músicos de versátil
transformação.
Com o passar do
tempo, já em 1971, e sem a presença de Zé Rodrix, chegava às
lojas o seu segundo disco, que assim como a obra anterior, transitou
entre a fina mistura da música brasileira e o rock psicodélico.
Chamado apenas de Som Imaginário, ou também lembrado como “A nova
estrela”, este trabalho destacou a criatividade elétrica de
Fredera, onde além de guiar belas bases e solos de guitarra, ainda
entregou-se em voz e poesia ao intermédio de suas fervorosas letras
de protesto.
Por Altieres
Fonseca (18/10/2011)
Muito bom o post Altieres!
ResponderExcluirRealmente o som imaginário foi uma grande banda de rock psicodélico, não só pelos grandes músicos que ali passaram ,mas pelo fato deles terem deixado a sua marca na musica brasileira , não sendo somente uma "banda de apoio" , enriquecendo ainda mais o "leque" da boa musica !
Abraço!!!