Em tempos de mudanças, evoluções,
conquistas e transformações, o homem também via lágrimas, vidas e
sangues caírem ao chão, o progresso estava de fato em paralelo com
a destruição, talvez em tantos anos da existência, a disputa, a
hipocrisia e a ignorância nunca esteve tão visível e severa aos
olhos do sistema global.
A Guerra Fria estendia sua cortina
cinzenta em meio ao palco das ações mundiais, em 1961, o Muro de
Berlim dividia o que era socialismo do capitalismo, não somente na
Alemanha, mas como para conhecimento de todas as nações, os
soviéticos adquirem o feito de ter mandado o primeiro homem ao
espaço, enquanto isso, a arte conhecia o talento e o protesto
musical de Bob Dylan e Joan Baez.
Em 1963, O então presidente
norte-americano J. F. Kennedy é assassinado durante uma visita à
Dallas no estado do Texas, quatro anos e meio depois o ativista em nome dos
direitos civis Martin Luther King também perde sua vida nas mãos
de radicais. Porém, nem só de tristeza tal década é marcada, mas
também pela evolução da juventude, que finalmente começava a
contestar e romper com os traços do conservadorismo e tradições
herdadas do passado, inciando desde então, o movimento conhecido como
Contracultura, onde um de seus momentos mais importantes fora sem
dúvida o inesquecível festival de Woodstock, em 1969, que tinha
como objetivo, aliar a Paz e a boa música em resposta aos conflitos
e guerras, dentre elas a sangrenta Guerra do Vietnã.
Também não há de se esquecer da
conquista da lua em 1969 e não menos importante, os Beatles, que sem
sombra de dúvidas, foram de forma incontestável um dos maiores marcos
dos novos tempos, influenciando um poderoso exército de jovens,
dentre eles Milton, Marcio, Lô Borges, Beto Guedes e outros
revolucionários Mineiros.
Por Altieres Fonseca (29/11/2010)
Simplesmente brilhante a sua forma de narrar!!! Perfeito!!! Adorei!!!
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