° Aviso aos caros leitores

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domingo, 31 de julho de 2011

28. Chão, pó & poeira


Que saudades que eu tenho,
De estar em teu olhar,
De deitar-me em teu carinho,
E beber de seu amar.

Que vontade que eu tenho,
Em cair ao teu sonhar,
De rolar em tua terra,
E cantar o teu brilhar.

Lembre-se da janela,
Do riacho a mergulhar,
Da vidinha tão singela,
Que eu levava sem parar.

Lembre-se dos campos,
Da casinha de sapê,
Das porteiras da estrada,
Do carinho por você.

(Altieres Fonseca)

* Dedico este poema aos muitos que trocaram a calmaria dos campos, pela pressa das grandes cidades.

Por Altieres Fonseca (30/07/2011)

2 comentários:

  1. Belo... belíssimo poema!!!!! Exprime tão encantadoramente o amor do homem do campo, que migrou para a cidade grande, à sua saudosa terra!!! Mais uma admirável criação vinda de sua brilhante inspiração... parabéns Altieres!!!!

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  2. Vc está cada dia mais profissional! gostei dos versos:
    "Da vidinha tão singela,
    Que eu levava sem parar."
    teve uma harmonia legal, duas ideias
    bem diferentes mas que dão certo..
    não sei se soube me expressar, espero que tenha entendido.
    vc fez um jogo de palavras e ideias bem interessante. gostei de verdade! abraços! vamos marcar alguma coisa heim!

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