Entre os anos de
1978 e 1979, Marco Antônio Araújo se estende ao trabalho
independente, e logo no início da década de 1980, ao lado do grupo
Mantra, lança seu primeiro trabalho solo, nomeado de “Influências”.
O disco trazia consigo uma diferenciada e marcante sonoridade ,
baseada na junção do rock progressivo, o popular, o erudito e a
música de Minas Gerais, características essas que seriam
prevalecidas em todo decorrer sua carreira.
Após boa
recepção de sua obra inicial, e já em 1982, chegava então as
lojas o seu segundo disco, o excelente “Quando a sorte te solta um
cisne na noite”, aqui o artista mostrava toda sua capacidade
criativa, acrescentado de fabulosos arranjos de guitarras, violões,
flautas e violoncelo, que transitavam entre o barroco mineiro até às
folclóricas canções de roda, podendo aqui destacar a empolgante
“Alegria”, a surpreendente “Pop Music”, a dramática
“Floydiana” e a fascinante “Quando a sorte te solta um cisne na
noite”.
O Trabalho não
parava e em 1983, com uma outra equipe de músicos, lança seu
3° LP, o sofisticado erudito “Entre um silêncio e outro”. Agora em 1984, e novamente com a presença dos amigos do grupo Mantra, é
chegada a hora de “Lucas”, sua última obra fonográfica, um
registro predominantemente voltado ao violão, sendo necessário
lembrar canções como “Lembranças”, “Caipira” e “Para
Jimmy Page”, uma homenagem ao importante músico inglês James
Patrick Page, guitarrista do Led Zeppelin.
É chegado o ano
de 1986, e com ele uma triste notícia, após 5 dias internado na UTI
de Belo Horizonte, Marco Antônio Araújo falece em decorrência de
um aneurisma cerebral. Era o precoce fim de uma promissora carreira,
porém, jamais esqueceremos de seu precioso valor, um homem que
amava o que fazia, com brilhantismo e perseverança, em
desejos, ideais e determinação.
Por Altieres
Fonseca (06/03/2012)
Parabéns Altieres pelo post , e até dia 1ºde Maio Abraço !!
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