Dentre
os festivais realizados no Brasil, podemos destacar o Festival
Internacional da Canção, ou FIC, realizado anualmente no período
de 1966 a 1972, totalizando neste tempo 7 memoráveis edições. Com
sede na cidade do Rio Janeiro, precisamente no ginásio do
Maracanazinho e com transmissões de TV feitas pela TV Rio e Globo, o
FIC era composto por duas principais fases de seleção, a nacional e
internacional, que respectivamente elegiam a melhor canção
brasileira e estrangeira. Apresentado por Hilton Gomes e com criação
de Augusto Marzagão, este tinha como prêmio, o famoso troféu Galo
de Ouro, desenhado pelo brilhante cartunista mineiro Ziraldo.
No
ano de 1967, muitos músicos mineiros já tinham como horizonte a
cidade maravilhosa, lá, a música estava acontecendo, o cenário
artístico proliferava e o 2° Festival Internacional da Canção já
estava para começar, Milton Nascimento classificava 3 de suas
canções, Maria, minha fé, Morro Velho e Travessia, a mesma
composta em parceria com seu amigo Fernando Brant.
Quando
a notícia chegava aos ouvidos de Marcio Borges, este sentia-se por
sua vez sentimentos de alegria e ao mesmo tempo tristeza, alegre por
ver seu amigo Bituca avançar ainda mais sobre esta estrada de pedras
e triste, pois nenhuma das canções classificadas tinha sua
parceria. Tal estado de entristecimento não prevaleceu sobre o
brilho de sua emoção, foi quando surgiu Antônio Maurício Horta de
Melo, ou para seus chegados, Toninho Horta, um virtuoso músico que
futuramente tornaria-se um dos maiores guitarristas, arranjadores e
compositores deste país, levando o nome destas Minas não somente
para os brilhos deste Brasil, mas para outros países deste globo
terrestre.
Por
Altieres Fonseca (28/02/2011)
Altieres ... é muito bom acompanhar através de suas palavras, cada acontecimento nessa viagem na história, num período tão marcante de nosso país, estou anciosa para ver a parte 2!!! Estupendo!!!!!
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